- 4 de October de 2022
- Postado por: lbeschool
- Categoria: Artigos
Um advogado nos dias atuais precisa aprender o inglês para ter tanto um crescimento pessoal quanto um crescimento profissional, já que o inglês é um dos idiomas mais falados do mundo e se tornou o idioma padrão para os negócios.
Ou seja, ter fluência em inglês está cada vez saindo da zona em que proporciona um diferencial para um currículo, para ser algo básico, especialmente, para quem trabalha na área jurídica e quer atender clientes internacionais ou se especializar.
Além disso, o Brasil tem uma das maiores economias do mundo e está ativamente envolvido no comércio internacional e na diplomacia. E para fins de elaboração de contratos, acordos e outros documentos formais, tudo isso exige o uso de conhecimentos jurídicos especializados em graus variados.
Se você tem interesse em saber a importância do inglês para advogados e quer descobrir as áreas da advocacia em que o domínio do inglês pode ser indispensável, continue a leitura deste post, no qual vamos apresentar todos os detalhes. Não perca!
O que é inglês para advogados?
O inglês para advogados também pode ser chamado de Legal English ou Inglês Jurídico, esse tipo de inglês se foca mais em termos jurídicos americanos.
Para os profissionais da área jurídica ter domínio do inglês acaba sendo indispensável para trabalhar com companhias internacionais que não param de investir no Brasil, esse grande foco delas no Brasil, por consequência, isso exige um maior número de profissionais de advocacia para trabalhar com essas empresas em elaborações de cláusulas contratuais, interpretações e explicações legais do sistema judiciário brasileiro.
Além das empresas internacionais que querem advogados brasileiros, muitas empresas brasileiras também estão buscando advogados brasileiros para fazer parcerias com as empresas internacionais ou mesmo dá inícios aos investimentos no mercado estrangeiro.
É importante também que um advogado seja fluente em inglês para ser capaz de melhorar seu atendimento a clientes estrangeiros que buscam resolver questões como divórcios, ações judiciais, consultas, etc.
Uma vez que um advogado saiba falar inglês, esse profissional também tornará todo o processo de comunicação com um cliente internacional algo mais fácil e claro para ambas as partes.
No mais, a capacidade de estudar e manter-se atualizado sobre as leis de outras nações sem a necessidade de traduções vem do domínio do inglês na profissão de advogado.
Normalmente também é necessário falar o idioma para se inscrever em programas de pós-graduação.
Enfim, o inglês é uma ferramenta crucial para o desenvolvimento profissional contínuo dos advogados.
3 motivos de um advogado aprender inglês
1. Preparo para o mercado de trabalho
Para o advogado e muitos outros profissionais, o inglês tornou-se tão crucial que muitas vezes já é um pré-requisito e não é mais visto como um fator diferenciador no currículo.
De fato, um dos requisitos de contratação dos escritórios é a proficiência em inglês ao se candidatar a um primeiro emprego ou estágio.
Nesse sentido, o jovem advogado que deseja exercer a advocacia já deve estar ciente disso e perceber que aprender essa linguagem não é se destacar da concorrência, mas estar em pé de igualdade com ela.
2. Maior possibilidade de atuação internacional
A proficiência em inglês, principalmente na esfera jurídica, representa uma grande expansão no leque de especialização do advogado, ainda que seja um requisito mínimo. Isso porque, dependendo de sua proficiência e conhecimento de inglês, você poderá se especializar em direito internacional e começar a trabalhar nessa área.
E à medida que outros setores de mercado potenciais se tornam disponíveis, nossa discussão não se limita ao comércio internacional.
A demanda por advogados qualificados para representar clientes em tribunais estrangeiros aumenta junto com o número e a importância dos tribunais internacionais. Mesmo quando negociados por diplomatas, acordos e tratados entre nações devem ser escritos em termos legais e técnicos.
Também é possível trabalhar para organizações que apoiam os direitos humanos e ambientais, como ONU, FMI, Banco Mundial, OMC e OCDE.
Um fluxo jurídico internacional inédito resultou da globalização e da revolução das telecomunicações. Além disso, o idioma oficial deste fluxo é o inglês. A fluência nesse idioma é essencial para o advogado que sabe aproveitar as possibilidades.
3. Atendimento ao cliente estrangeiro
O advogado terá que trabalhar com pessoas de outros países por causa da atividade internacional.
E como o inglês é uma língua global, a maioria desses debates é realizada nele.
Portanto, é crucial possuir um conhecimento profundo dessa linguagem para poder se comunicar de maneira eficaz com o cliente.
Comece seus estudos em casa, ouça áudios em inglês e leia literatura jurídica no idioma de destino, bem como sua compreensão de leitura aumentará como resultado dessas pequenas práticas.
Áreas da advocacia em que o domínio do inglês pode ser indispensável
Direito Criminal
Se não souber falar inglês, o juiz, advogado, policial ou promotor público que dedique sua carreira às ofensas à ordem econômica não será um bom profissional. Nossas leis são fortemente afetadas pelas leis norte-americanas, e os Estados Unidos são onde essa questão é mais frequentemente debatida e utilizada.
Além da exigência de interagir diretamente com autoridades estrangeiras, é importante ler publicações e regulamentos nesse idioma.
Direito Econômico
O inglês é uma língua crucial no direito econômico. As empresas estrangeiras e multinacionais que desejam investir em nosso país devem conhecer nosso marco legal.
Essas empresas querem advogados que possam explicar as coisas com clareza, participar das discussões e oferecer orientação quando as seções do contrato estiverem sendo desenvolvidas, claro, em inglês, ou seja, um amplo conhecimento jurídico não é mais suficiente.
Direito Ambiental
Os princípios orientadores do direito ambiental são o resultado de uma estrutura legal que emergiu das conferências ambientais mundiais sobre direito ambiental. Por exemplo, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a Cúpula da Terra ou Conferência do Rio (1992) e a Conferência de Estocolmo de 1972 (1992).
As normas ambientais foram desenvolvidas de forma desorganizada e desorganizada, seja no esforço de controlar catástrofes ambientais ou para responder rapidamente a novas descobertas científicas.
Como resultado, a coerência da legislação ambiental foi auxiliada pelo estabelecimento gradual de conceitos fundamentais. Afinal, eles ofereciam o ponto de referência crucial para se localizar em uma variedade de textos normativos, maioria em inglês, por isso é importante saber inglês.
Os fundamentos do direito ambiental foram criados para oferecer aos Estados a justificativa legal para desenvolver políticas públicas de proteção ambiental.
Como resultado, os conceitos de direito ambiental servem para organizar a formação de normas ambientais nos níveis global, regional e nacional.
Devido ao seu início tardio, o direito ambiental não começou a ser aplicado de forma mais ativa até o último quartel do século XX. Através da formação de novos órgãos, a introdução de princípios essenciais auxiliou o quadro político para a proteção ambiental.
Direito Internacional
Como o direito é uma disciplina bastante complicada, tem vários sub-campos. Podemos localizar o direito internacional entre eles.
É uma especialização que foi desenvolvida com o intuito de abranger um conjunto de leis aprovadas pela sociedade por meio de seus representantes, auxiliando na gestão e regulação das relações internacionais bem como na aproximação das nacionalidades.
Podemos chamar a atenção para o seu significado, pois é uma forma de direito que transcende as fronteiras de um Estado-nação ou de uma determinada área geográfica. Deve, portanto, ser respeitado pela mais ampla gama de estados ou organizações que aspiram a se juntar à comunidade global.
Pode ser resumido como uma forma de respeitar a harmonia e as diferenças enquanto as diferentes nações estão negociando.
Direito do Consumidor
A melhor prática ao realizar compras de mercadorias do exterior, seja online ou pessoalmente, é confirmar que o item possui garantia internacional e que é reconhecido no território nacional brasileiro dessa forma, para que o cliente tenha suporte em casos de produtos problemáticos. Os artigos 18, 26, II e 50 do CDC (Código de Defesa do Consumidor) tratam de defeitos e garantias do produto.
A reclamação pode ser feita diretamente com a empresa fornecedora no Brasil se ela tiver sede no país, o que deve ser confirmado além da garantia. Sempre verificar se o vendedor possui CNPJ no Brasil é o procedimento adequado.
O consumidor estará protegido pelos parágrafos 30 e 35 do Código de Defesa do Consumidor nas hipóteses de compras online quando o consumidor não receber os itens e a empresa vender seus produtos no Brasil por descumprimento do contrato.
Como as leis que serão aplicadas se a compra for realizada em país estrangeiro e por empresa estrangeira são as desse país, é impossível ao consumidor receber amparo do CDC se a empresa não se enquadrar em nenhuma dessas hipóteses. Por isso, o consumidor deve sempre se precaver antes de fazer compras no exterior.
Por fim, espero que tenha gostado do nosso texto sobre o Legal English. Aguardo você nos próximos conteúdos.