Os brasileiros chegaram ao pódio do campeonato mundial como resultado de um foguete movido a açúcar; saiba mais

A Spaceport America Cup 2024, realizada no deserto do Novo México, foi um verdadeiro mosaico da inovação aeroespacial, reunindo 156 equipes de diversos países em uma competição acirrada de engenharia e design de foguetes.

Entre os participantes, destacou-se a presença da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), representando o Brasil e demonstrando o crescente interesse e capacidade do país na área espacial.

A equipe Jupiter da Escola Politécnica da USP, com seu foguete “Pacífico”, não apenas conquistou a medalha de prata na categoria de foguetes com motor próprio e propelente sólido, mas também desafiou as convenções ao utilizar uma mistura inovadora de nitrato de potássio e sorbitol como combustível, uma alternativa criativa às restrições do perclorato de amônio nos Estados Unidos.

Com 2,57 metros de comprimento, 6 polegadas de diâmetro e pesando 38 quilos, o “Pacífico” foi um exemplo de engenhosidade, incorporando componentes impressos em 3D e fibras de vidro, o que pode indicar uma nova direção para a construção de foguetes mais acessíveis e sustentáveis.

A competição não se limitou a avaliar a performance de voo; ela também reconheceu o mérito técnico e a colaboração de equipe, como evidenciado pelo trabalho dos nove membros liderados por Caio Castello.

A experiência proporcionada pela competição foi além do acadêmico, oferecendo aos estudantes uma oportunidade única de aplicar seus conhecimentos em um cenário prático e desafiador, preparando-os para futuras carreiras na indústria aeroespacial.

Castello ressalta a importância dessa vivência, afirmando que o aprendizado obtido é algo que transcende os limites da sala de aula, fornecendo uma base sólida para inovações futuras no campo espacial.

 

Fonte: g1

 

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